terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Nas feiras de adoção, famílias vão em busca de companheiros para crianças

A pesquisa que traçou o perfil de quem adota animais abandonados não surpreendeu a presidente da Aprablu, Evelin Huscher, pois boa parte das pessoas que entram em contato com a ONG são mulheres jovens. Já nas feiras de adoção o perfil muda: famílias com até dois filhos adotam um companheiro para as crianças. Porém, antes de adotar é importante avaliar se terá condições de manter a posse responsável do bicho:

– A decisão de adotar deve ser de toda a família, pois vai mudar a vida de todos. A animal não é um brinquedo, que pode ser descartado quando “perder a graça”, envelhecer ou ficar doente. Ele é uma vida, um ser que sente dor, frio, fome e medo.

Segundo o psicólogo e psicoterapeuta Antônio Gomes da Rosa, as pessoas que adotam animais tem mais flexibilidade em relação à exigência e experimentam um sentimento maior de compaixão, do que de posse em relação ao animal.

– O perfil da mulher mais jovem, mostra a evolução social e cultural, onde a mulher não tem mais como prioridade as tarefas domésticas. Ela está cuidando da profissão, precisando de entretenimento e, mesmo que namore, tem autonomia e quer projetos voltados para a satisfação dela – avalia o psicoterapeuta.
ADOÇÃO
O que levar em consideração na hora de adotar um animal de estimação abandonado e sem raça definida
- Prefira animais adultos (observar se ele é agitado, se gosta de crianças)
- Se for filhote, assim que estiver vacinado (três meses) procure um adestrador
- Quanto mais cedo treiná-lo a fazer xixi no local certo, passear e se comportar, mais fácil será o convívio
- O cão precisa gastar energia, com brinquedos e caminhadas
- É importante dar vacinas e castrar
- Informações no site www.caoobediente.com.br
Como adotar
Entre em contato com as ONGs Aprablu em www.aprablu.com.br ou Hachi no site www.hachiong.org.br
Fonte: Fonte: Adestradora canina Franciele de Lima

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