terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Temporada de abandono de animais



O toque do telefone me sobressalta e me pergunto quem poderá ser do outro lado da linha. Se não reconheço o numero, logo imagino que seja mais uma pessoa desesperada pedindo ajuda para uma situação que envolva animais. Na maioria das vezes, querendo transferir um problema, poucas vezes oferecendo algum tipo de ajuda.

As férias de fim de ano nem começaram mas a temporada de abandono de animais continua cada vez mais forte. Todos os dias recebemos apelos de pessoas desesperadas para se desfazer de seus animais. Outros informam que resgataram uma ninhada ou um cão adulto “por pena”, mas não tem como ficar com ele, mesmo que provisoriamente, já que estão com viagem programada.

É preocupante e assustador como a cada fim de ano a situação se repete. Enquanto uma parte da população sai de férias, outra parte formada por abnegados protetores tenta resolver o problema como pode, e muitas vezes, como não poderia, acolhendo mais alguns animais numa casa já lotada e nem sempre com condições para isso.

É duro e difícil, mas algumas vezes temos que dizer não para alguns pedidos, pois simplesmente não temos como ajudar. Ser responsável pelas vidas dos animais que acolhemos, com data de chegada mas sem data para saida, exige um compromisso e desprendimento emocional que nem sempre estamos preparados. O cuidador de animais sofre a cada nova denuncia de abandono e maus tratos e essa época particularmente, traz mais angustia e sofrimento.

Em minha rede social tenho muitos ativistas e entidades de proteção animal e os relatos e histórias são parecidos em todo país, só muda a cidade. Algumas poderiam ter sido relatadas por mim ou por outro voluntário da ONG de proteção animal em que atuo, tamanha semelhança com o que vivenciamos aqui em Blumenau também.

A lei é clara: abandonar animais é crime e, embora ainda não seja aplicada com o rigor necessário, saiba que uma boa parte da sociedade está de olho em quem comete esse e outros crimes dessa natureza. E se você for flagrado abandonando ou maltratando um animal, poderá ser denunciado e terá que responder por isso.

Portanto, quando estiver pensando em levar um cãozinho, gatinho ou outro pet para casa, converse antes com sua família, pesquise sobre as necessidades dele e o custo que isso implicará, planeje o que fazer com ele em suas férias ou saídas de fim de semana. Informações sobre animais de estimação estão disponíveis em ampla literatura e na internet, além da TV que freqüentemente aborda o tema.

O abandono não é uma opção!


sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

APROVADO PROJETO DE TRIPOLI QUE CRIMINALIZA VIOLÊNCIA CONTRA CÃES E GATOS COM PENAS ELEVADAS.


A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável aprovou nesta quarta-feira, por unanimidade, parecer ao Projeto de Lei 2833/2011. De autoria do deputado federal Ricardo Tripoli (PSDB-SP), a proposta eleva consideravelmente as penas dos crimes cometidos contra cães e gatos e das práticas que atentam contra a vida, a saúde ou a sua integridade física.

Cadeia para agressores

O PL 2833/2011 é o início de uma série de normas prevendo penas severas para vários tipos de condutas praticadas contra as diversas espécies. A elaboração do projeto contou com a parceria e colaboração da União Internacional Protetora dos Animais (UIPA) -Seção São Paulo.

Hoje, pela Lei Federal 9.605/98, crimes cometidos contra os animais são considerados, pela pena aplicada (3 meses a 1 ano), de menor potencial ofensivo, por isso os agressores não são punidos com prisão. Com a elevação das penas, os infratores deixarão de prestar serviços à comunidades, ou pagar cestas básicas, como forma de composição de dano, e poderão ser presos pelo cometimento do delito.

De acordo com o texto, a pena para quem provocar a morte desses animais será de cinco a oito anos de reclusão. A proposta também especifica como agravante, na hipótese de morte, o fato de o crime ter sido cometido com emprego de veneno, fogo, asfixia, espancamento, arrastamento, tortura ou outro meio cruel. Nesses casos, a pena passa a ser de seis a dez anos de reclusão.

O projeto prevê ainda a aplicação da pena em dobro se o crime for cometido por duas ou mais pessoas ou pelo responsável pelo animal.

Crueldade punida

Coordenador de Fauna da Frente Parlamentar Ambientalista do Congresso Nacional, o Deputado Tripoli reiterou que não há mais espaço para atitudes violentas contra os animais. “Há tempos ocorrem casos de crueldade e os responsáveis não são sequer punidos. Há um enorme clamor social para que a legislação seja alterada. Com o projeto, queremos coibir, de uma vez por todas, atos que atentem contra a vida, a saúde, a integridade física ou mental de cães e gatos, criminalizando-os de forma severa, de maneira que possibilite a prisão do agressor”, detalhou.

Tripoli explica que o projeto é importante pois abrange e puni, não só os casos de morte e tortura, mas também os casos de abandono, de falta de assistência e também enquadra os Centros de Controle de Zoonoses, prevendo um agravamento da pena nos casos de mortes de animais sadios para controle de zoonoses ou controle populacional.

Fonte: http://www.anda.jor.br/13/12/2012/aprovado-projeto-de-tripoli-que-criminaliza-violencia-contra-caes-e-gatos-com-penas-elevadas

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Fábrica de Filhotes: Abusando dos Cães para Esquentar o Comércio de Filhotes

3 / 1 / 2012

Sabe aqueles filhotes lindos e irresistíveis que ficam na pet shop esperando por um dono? Todos nós sabemos como é difícil resistir aqueles carinhas de anjo, mas o que nós não sabemos é que existe uma história por trás disso. Vamos entender melhor?!
“Puppy Mills” traduzido aqui como “Fábrica de Filhotes” são locais afastados onde centenas de cães de raça são confinados para gerarem filhotes que irão abastecer os pet shops do país. No site “Arca do Brasil” o autor explica que a fábrica funciona como um esquema industrial, muitas vezes com gaiolas umas em cima das outras, aos montes, com os animais largados em condições de espaço e higiene. Acreditem que já até existe comparação disso com os campos de concentração nazista.
Mas é tão grave assim? Sim, muito. Vamos tentar mostrar a razão.
Uma “fábrica de filhotes” pode começar bem perto de você, com um amigo ou vizinho que esteja “precisando” de dinheiro e então usa uma cadela para acasalar todo cio. Mas é claro que ele não tem condição e nem interesse em levá-la no veterinário para ver como estão as condições da mesma, e então os filhotes começam a carregar uma ou mais doenças hereditárias. Ou seja, além de prejudicar a fêmea que está parindo sem descanso e cuidados médicos, ainda os filhotes sofrem com problemas de saúde ao longo de sua vida.
Nas “Fábricas de filhotes” os animais são submetidos a condições deploráveis como pequenas gaiolas, pouca alimentação, nenhum cuidado médico, e muitas vezes ficam no tempo recebendo frio, chuva, calor e muito sofrimento. Por não gastar dinheiro com alimentação adequada, abrigo e cuidados veterinários, as fábricas de filhotes têm um lucro altíssimo.
Quando as fêmeas não servem mais, ou seja, não podem mais procriar, elas são sacrificadas ou simplesmente abandonadas.
Todo ano, centenas de cães de raça são resgatados em péssimas condições dessas fábricas e são submetidos a tratamentos, reabilitação (pois nunca saíram da gaiola e não sabem conviver com um humano) e então, se tudo ocorrer bem, são disponibilizados para adoção.
Porém grande parte desses cães não sobrevivem e como eu falei, são sacrificados e descartados dentro da própria fábrica.
 O pior disso tudo é que os filhotes comprados em pet shop também não possuem um futuro certo.
 O site “Arca do Brasil” explica: “[...] por impulso ou falta de informação, muita gente compra um filhote, apenas porque viu uma carinha fofa na vitrine. Alguns sequer têm tempo para dedicar ao animal, outros simplesmente não estão preparados para os gastos ao cuidar dele. Mas aí a coisa já está feita, e a solução é “dar para alguém”, ou pior, o abandono. Em São Paulo são cerca de 20 mil cães e gatos recolhidos anualmente pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), dos quais pouco mais de 1.000 conseguem um novo lar.”
Então, a pergunta é: qual é a solução para acabar com a fábrica de filhotes e o sofrimento desses animais?
NÃO comprar animais em pet shops, feira de filhotes, internet e classificados de jornais.
 Se você deseja um filhote, a atitude ideal é procurar um abrigo de animais abandonados ou feira de adoção. Lá você encontrará vários cães carentes e doidos para ter um lar.
Se mesmo assim, você deseja um animal de raça, pesquise mais sobre o assunto. Leia melhor sobre a raça e antes de comprar conheça os pais do filhote, garanta que eles não são usados apenas para procriar. Garanta a saúde do seu filhote e não colabore com o maltratos aos animais.
Fonte: Mundo Pet

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Animal não é brinquedo




Com a chegada das festas de fim de ano, muitos pais decidem dar a seus filhos um animalzinho de estimação como presente pelo bom comportamento ou pelas boas notas escolares. A opção na maior parte das vezes é pela compra ou adoção de filhotes, pois são mais fofinhos e mimosos, e mais adequados para “educar”.

Nos primeiros dias, tudo é festa e encantamento com aquela bolinha de pelo que chegou. Cada gracinha, cada descoberta, cada nova estripulia é motivo para risos e registro fotográfico. Mas com o passar do tempo, à medida que o animalzinho começa a crescer, alguns comportamentos que antes eram considerados engraçados, se tornam inaceitáveis e irritantes. Um cocozinho onde não devia, o sapato novo roído, pelo no sofá e nos tapetes. Tarefas como alimentar, limpar a sujeira do filhote, levá-lo para se exercitar se tornam cansativas e chatas.

Alguns pais até são bem intencionados ao decidir dar a seus filhos um animal de estimação, para que eles possam ter um bom companheiro de brincadeiras e aventuras, mas nem sempre levam em consideração as conseqüências dessa decisão.

Animais não são seres inanimados ou movidos a pilha, que vem com um manual de instrução e com botão de liga/desliga. Eles crescem, tornam-se adultos, envelhecem. Tem personalidades e comportamentos diferentes, ficam doentes, precisam de atenção e cuidados especiais. E te amam incondicionalmente desde que te conhecem. Não podem ser trocados ou descartados quando não agradarem mais ou porque apresentaram algum defeito.

Ao introduzir animais na dinâmica familiar, os pais podem ter uma ótima oportunidade para ensinar bons valores para seus filhos, como responsabilidade, respeito a outras formas de vida, afeto e dignidade, desde que esses também sejam os seus valores pessoais. Não se ensina aquilo que não se acredita e conhece.

Animais podem ser grandes companheiros e ótimos professores também, basta ter sensibilidade e humildade para perceber isso. Acompanhar o crescimento e mudanças físicas do animal, descobrir o que o deixa feliz e satisfeito e o que o incomoda e o faz sofrer, tudo isso ajuda a criança a descobrir coisas valiosas da vida.

Eles só não servem como brinquedo. Para isso, existem muitas opções criativas e interessantes no mercado. Apesar da campanha não ser nenhuma novidade, sempre é bom relembrar: ANIMAL NÃO É BRINQUEDO! Sente fome, frio e medo.

sábado, 8 de dezembro de 2012

Amanda, a mamãe heroina do Chile

Durante um incêndio em uma casa em Santa Rosa de Temuco, no Chile, bombeiros testemunharam o inacreditável. A cadela Amanda arriscou sua vida para salvar seus filhotes do fogo.

Amanda, a mamãe heroína, ia e voltava da casa em chamas, colocando seus filhotes de 10 dias no lugar mais seguro que ela encontrou: o caminhão dos bombeiros!


Ela não parou até que todos os seus filhotes estivessem em segurança e longe do fogo. Os bombeiros ficaram pasmos!

Depois de resgatar todos os seus filhotes, Amanda sentou-se ao lado deles, protegendo-os com o seu corpo. Espectadores chamaram um serviço de emergência veterinária e ela e seus filhotes foram levados às pressas para o hospital. Só um dos filhotes precisou de tratamento para suas queimaduras graves.
O resto da família estava viva e bem - graças à bravura de Amanda, a mãe heroína!
 

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

A história da Mãezinha


 
Estava indo para Caraguatatuba pegar uma praia e visitar meu irmão.
Parei no posto de gasolina, vaca preta, tomar café. Está cadelinha preta, veio ao meu encontro e abraçou minha perna.
Nunca vi isto.
Enfim, pedi para o chapeiro fazer um file de frango sem tempero para dar a ela. Quando dei a ela, percebi as tetas inchadas e passei a mão. Leite! Perguntei aos funcionários do posto onde estavam
os bebes da cadela.
Eles me contaram a seguinte história: Apareceu lá no posto fazia uns três meses. Começou a engordar. Eles a alimentavam. Depois de um tempo sumiu. Tornou a aparecer, mais magra.
Vinha do outro lado da rodovia logo cedo para comer e no findar da tarde atravessava a rodovia para o alto do morro.
Eles achavam que ela gostava de dormir no mato. Nem se tocaram que ela, voltava para cuidar dos bebes.
Durante dois meses, todos os dias a mesma rotina. Atravessava a rodovia de manhã, comia e voltava à tarde.
Pedi uma corda amarrei e atravessei a rodovia (só de lembrar fico arrepiada como ela conseguia ????)... no inicio não confiou em me levar onde estava escondido seus bebes. Duas horas depois de me fazer subir e descer o morro, olhou pra mim e foi direto onde estavam os bebes.
Latiu e abanou o rabo. Não acreditei... dentro de um cupinzeiro! Dois bebes. Saudáveis e lindos.
Penso, quantas mulheres engravidam e tem meios para evitar, ficam sentindo uma vida crescer dentro de seu corpo e depois jogam em uma lixeira quando nascem?
Sentem a dor do parto igual dos animais, ouvem o chorar do bebe, igual dos animais, e mesmo assim tem a frieza de afogar, jogar no lixo ou enterrar.
Enfim, por isto e por outras, que realmente a essência do amor dos animais está acima de qualquer suspeita.
Está cadelinha que dei o nome de mãezinha é mesmo uma mãe. Todos os dias, creio que pelas contas, durante quatro meses atravessava uma rodovia para cuidar de seus filhos.
Foi muito emocionante jamais vou esquecer e nem os funcionários do posto. A história eles contam a todos que param lá. A mãezinha está aqui com seu filho. O mais bonito doei. Branco com olhos azuis, para a Vera. Está enorme e lindo. Seus olhos é de um azul intenso de amor. Com certeza o amor que recebeu de sua mãezinha. Eles sabem.
— em Rodovia Tamoios sentido caraguatatuba.
Postado no Facebook de Nita Thomé

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Fotógrafo registra a realidade de Fukuoka, uma ilha dominada por gatos

O fotógrafo Fubirai passou os últimos 5 anos documentando as vidas das centenas de gatos que vivem soltos na ilha de Fukuoka, no Japão. Os gatos são alimentados por pescadores e vagam livremente pelas ruas, portos e casas das cidade.



Veja centenas de outras fotos no blog do fotógrafo.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

BICHOS: Amor é com elas


O perfil de quem adota

Pesquisa mostra que mulheres solteiras e jovens são as que mais adotam bichos de estimação em Blumenau

Mulher, solteira, entre 18 e 25 anos, com renda familiar mensal entre R$ 1,8 a 3,6 mil, que mora em casa com mais uma pessoa – sendo que 32% destas casas têm crianças de até 14 anos. Os dados, coletados em uma pesquisa feita por acadêmicos do curso de Publicidade e Propaganda da Furb, traçam o perfil da pessoa que adota bichos de estimação na cidade e revelam que o mais adotado é o cachorro, ainda filhote, visto como forma de companhia.

O perfil principal de quem adota também aponta que 39% das pessoas acolhem apenas um bicho, 48% dedicam mais de 1h30min de atenção diária ao animal e 63% resolveram adotar e não comprar, por compaixão.

Assim como no perfil, aos 21 anos a operadora de caixa e estudante de matemática, Jéssica Bona, se deixou levar pelo coração. Em fevereiro deste ano, ela se rendeu aos encantos de Benjie, uma mistura de schnauzer e cocker.

A vontade de adotar surgiu quando ela passava muito tempo sozinha em função do horário de trabalho e surgiu a vontade de ter companhia. Jéssica encontrou o filhote de cinco meses através de uma voluntária da ONG Aprablu. Ele havia sido abandonado e estava com feridas pelo corpo, alergias, pulgas e abaixo do peso.

– O Benjie é mais que um cão de companhia. É como se fosse o meu anjinho de quatro patas, pois minha vida se tornou muito mais feliz com ele. Acho que todas as pessoas que pensam em comprar um animal de estimação deveriam primeiro dar uma chance a um bichinho que está a espera de um lar, pois isso faz muito bem para qualquer ser humano – relata Jessica.

Hoje, com um ano e três meses, Benjie está com 13 kg e não desgruda da companhia de Luck, um schnauzer de sete meses que Jéssica ganhou de aniversário.

Pesquisa analisou hábitos do público adotante

A pesquisa, feita dentro do projeto de extensão Comunicação para o Desenvolvimento Social, tem como objetivo desenvolver o planejamento de comunicação de entidades não governamentais do município. A intenção é mobilizar a comunidade e conseguir apoio e recursos para enfrentar os problemas sociais aos quais as organizações se dedicam, explica a coordenadora do projeto Fabrícia Zucco:

– A primeira etapa para desenvolver a campanha foi conhecer os hábitos e costumes do público-alvo, e para isso foi feita a pesquisa com pessoas que adotaram na ONG Aprablu, pois assim teríamos embasamento para persuadir novas pessoas para a causa.

Além de definir o perfil dos adotantes, os alunos desenvolveram como parte do projeto, uma campanha publicitária e um novo site para a ONG Aprablu, que devem ser entregues na próxima semana.

morgana.michels@santa.com.br
MORGANA MICHELS

Nas feiras de adoção, famílias vão em busca de companheiros para crianças

A pesquisa que traçou o perfil de quem adota animais abandonados não surpreendeu a presidente da Aprablu, Evelin Huscher, pois boa parte das pessoas que entram em contato com a ONG são mulheres jovens. Já nas feiras de adoção o perfil muda: famílias com até dois filhos adotam um companheiro para as crianças. Porém, antes de adotar é importante avaliar se terá condições de manter a posse responsável do bicho:

– A decisão de adotar deve ser de toda a família, pois vai mudar a vida de todos. A animal não é um brinquedo, que pode ser descartado quando “perder a graça”, envelhecer ou ficar doente. Ele é uma vida, um ser que sente dor, frio, fome e medo.

Segundo o psicólogo e psicoterapeuta Antônio Gomes da Rosa, as pessoas que adotam animais tem mais flexibilidade em relação à exigência e experimentam um sentimento maior de compaixão, do que de posse em relação ao animal.

– O perfil da mulher mais jovem, mostra a evolução social e cultural, onde a mulher não tem mais como prioridade as tarefas domésticas. Ela está cuidando da profissão, precisando de entretenimento e, mesmo que namore, tem autonomia e quer projetos voltados para a satisfação dela – avalia o psicoterapeuta.
ADOÇÃO
O que levar em consideração na hora de adotar um animal de estimação abandonado e sem raça definida
- Prefira animais adultos (observar se ele é agitado, se gosta de crianças)
- Se for filhote, assim que estiver vacinado (três meses) procure um adestrador
- Quanto mais cedo treiná-lo a fazer xixi no local certo, passear e se comportar, mais fácil será o convívio
- O cão precisa gastar energia, com brinquedos e caminhadas
- É importante dar vacinas e castrar
- Informações no site www.caoobediente.com.br
Como adotar
Entre em contato com as ONGs Aprablu em www.aprablu.com.br ou Hachi no site www.hachiong.org.br
Fonte: Fonte: Adestradora canina Franciele de Lima