sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Dupla inseparável

Cãozinho órfão e gato abandonado são adotados juntos

29 de novembro de 2012 às 14:00

Por Roberta Oliveira (da Redação – EUA)
Foto: Casey Gutteridge / SWNS.com
Nove semanas depois de chegarem ao centro de resgate Casa de Gatos e Cachorros Battersea, em Londres, Buttons e Kitty, que tiveram a história contada aqui na ANDA foram adotados juntos. Uma família de Colchester decidiu adotá-los depois de ler a história em um website londrino.
Foto: Casey Gutteridge / SWNS.com
Foto: Casey Gutteridge / SWNS.com
Os dois se juntaram à família Read que já possui uma cachorra resgatada chamada Rosie e dois gatos, Marge e Homer.
Foto: Casey Gutteridge / SWNS.com
Foto: Casey Gutteridge / SWNS.com
“Nós estamos muito contentes em poder adotá-los. Pessoas do mundo inteiro queriam adotá-los, mas nós fomos os escolhidos. Nem acreditamos,” disse Maureen Read. “Nós vamos dá-los muito amor, atenção e beijos. Eu trabalho com cavalos em uma fazendo de 800 acres e quando Buttons, a cachorrinha, estiver maior, ela poderá ir junto comigo e Rosie para o trabalho.

Fonte: ANDA

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Fotos divertidas de cães mergulhadores

O fotógrafo americano Seth Casteel clicou uma séria superdivertida com cães embaixo d’água. Ele aproveitou o momento em que os animais mergulham e registrou imagens lindas e até engraçadas dos peludos.

Uma questão de responsabilidade



Fico indignada com a falta de responsabilidade de alguns cidadãos com seus animais domésticos. Conseguem se desfazer deles com a maior naturalidade e sem remorso. Os motivos são os mais banais, como mudança de casa, cresceu demais, late demais, solta muito pelo, faz muita bagunça, a esposa engravidou, o animal envelheceu ...

Freqüentemente pessoas que fazem trabalho voluntário de acolhimento de animais de rua são procuradas por pessoas que “não podem mais” cuidar de seus cães ou gatos. A minha experiência com esse tipo de situação me ensinou uma coisa: as pessoas mentem! E fazem chantagem, ameaçam matar ou abandonar na rua, caso não resolvam seu problema. Há exceções, claro, onde a pessoa já tentou de tudo e não consegue mais achar solução para a situação, mas na maior parte das vezes há acomodação, onde é mais fácil empurrar o problema para outros e se eximir da responsabilidade.

Abandonar animais é uma crueldade contra eles e uma sacanagem para quem se depara com uma situação dessas, sejam os vizinhos de um cãozinho deixado para trás quando a família se muda, seja uma pessoa que encontra uma caixa de filhotes em seu portão, sejam os motoristas de uma via publica que precisam cuidar para não atropelar os cães perambulando assustados entre os carros.

Sou a favor da adoção responsável de animais, visto que é grande o abandono e não há famílias para tantos filhotes que nascem. Independente de ser de raça, mestiço ou legítimo vira lata, não importa, a dor da fome, do frio e da solidão é a mesma para todos.

Uma das principais bandeiras de um protetor de animais é o controle populacional através de campanhas de esterilização. Ao adotar um cão ou gato, dê preferência a animais já castrados, pois assim você evitará futuros problemas de procriação indiscriminada e estará contribuindo também para a saúde de seu pet.

É preciso refletir muito antes de levar um membro de patas e pelos para compor sua família. Essa é uma decisão que afetará sua rotina e que também fará parte de seu orçamento familiar. Além de alimentação adequada, nossos amigos também precisam de vacinação anual, atendimento veterinário quando adoecerem, casinha seca e aconchegante, um ambiente seguro e saudável, companhia e exercícios.

Como no Brasil o atendimento veterinário público ainda é restrito a poucas cidades, uma grande parte das famílias tem dificuldade em arcar com os custos de procedimentos mais complexos, como cirurgias ortopédicas, fisioterapia ou doenças infecto contagiosas. Muitas dessas famílias utilizam o serviço publico de saúde, mas o mesmo não existe para seus animais. Isso acaba gerando um impasse: como pagar atendimento veterinário particular para o bichinho da família, enquanto as pessoas freqüentam a fila do SUS?

Ao mesmo tempo, não é aceitável ser responsável pela vida de um animal e deixá-lo em sofrimento quando se acidenta ou adoece, por falta de verba para arcar com as despesas veterinárias.

As entidades de proteção animal brasileiras tem lutado por políticas publicas de bem estar animal, incluindo campanhas de controle populacional (castração) e hospitais veterinários públicos. Mas enquanto isso não for uma realidade, é preciso considerar como manter a segurança, dignidade e bem estar de seu animal.


As vantagens de ter um animal de estimação

Conteúdo do site ANAMARIA
 
Família com cachorro
 
Ter um animal de estimação ajuda a lidar com fatos importantes da vida

Foto: Getty Images

Ter um animalzinho de estimação em casa exige alguns cuidados. Mas o trabalho é pequeno se comparado aos benefícios que eles trazem para a gente. Cerca de 33 milhões de brasileiros que são donos de cães e 17 milhões que têm gatos já descobriram isso. Se você ainda não tem um bichinho de estimação para chamar de seu, saiba que nunca é tarde para adotar.

Confira algumas vantagens:
· No contato diário, crianças e animais aprendem a controlar impulsos, entre eles a agressividade.
· Ter um cão ou um gato ajuda a lidar com fatos da vida, como nascimento, reprodução e morte, além de reforçar a autoestima.
· Para pessoas tímidas, os bichos servem como um bom treino para se comunicar melhor.
· Ter um cão ou gato antes de completar 1 ano de idade reduz pela metade o risco de uma criança desenvolver alergias.

Os benefícios de ter um animal de estimação à saúde

Economia com médicos e remédios
Donos de cães e gatos vão menos ao médico, garantem os pesquisadores da Universidade de Cambridge, na Inglaterra. E precisam tomar menos remédios, segundo um estudo australiano. Quando ficam doentes, os donos de cães ainda saem do hospital, em média, dois dias antes que os demais.
 
Coração blindado
Em pesquisa em Nova York, corretores da Bolsa de Valores foram submetidos a situações de estresse e só os que tinham um animal de estimação apresentaram taxas normais de pressão arterial. É que a sensação de responsabilidade e companheirismo diminui o nervosismo e dilata os vasos sanguíneos. Um estudo de 1980 já apontava isso: durante um ano, a doutora Erika Friedmann acompanhou 92 homens e mulheres hospitalizados por ataques cardíacos. Ela constatou que 11 dos 39 pacientes sem bichos morreram, enquanto apenas 3 dos 53 donos de cães e gatos tiveram o mesmo fim.
 
Amizades multiplicadas
Passear com um cachorro facilita aproximações. Segundo uma pesquisa, pessoas que saem com seu cão acabam fazendo mais amizades do que as que costumam caminhar desacompanhadas.
 
Sensação maior de bem-estar
Outro estudo americano, dessa vez realizado com 240 casais, revelou que a presença de um mascote em casa deixa as tarefas do dia a dia muito mais agradáveis, aliviando nossa pressão cotidiana. Segundo o veterinário Johannes Odedaal, essa interação libera endorfina, dopamina e outros hormônios que reduzem a ansiedade, além de relaxar o corpo.
 
"Hormônio do Amor"
Mulheres que adotam um cão ou gato filhote passam a produzir mais ocitocina, segundo revela um grupo de cientistas japoneses. Conhecida como hormônio do amor, essa substância é responsável pela alegria quando a mãe dá à luz o bebê e quando o amamenta. Pesquisa realizada nos Estados Unidos comprovou ainda que casais que têm bichos brigam menos do que aqueles que não têm um animal de estimação.
 
Adeus, depressão!
A companhia de um cão evita o isolamento de pessoas com idade entre 65 e 78 anos, afastando a depressão, segundo um estudo na Inglaterra. E os benefícios não param por aí: os idosos donos de cães e gatos também se tornam mais ativos e sociáveis, garantem cientistas norte-americanos

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

A história da Fiona Apple e sua cadela Janet


Maravilhosa história da cantora Fiona Apple, que cancelou sua primeira turnê de shows no Brasil, para ficar com sua pit bull, de 14 anos, que está no final de sua vida...

Fiona, "Essas são as escolhas que fazemos, que nos definem. Eu não vou ser a mulher que coloca sua carreira à frente de amor e amizade. Ela é minha melhor amiga, é minha mãe,é minha filha, meu benfeitor, e ela é

a única que me ensinou o que é o amor. "

Fiona Apple adiou sua turnê sul-americana para permanecer ao lado de sua amada cadela, Janet.
Na sexta-feira ela postou uma carta em sua página do Facebook explicando por que tomou essa decisão, esperando que seus fãs entendam. Sua pit bull de 14 anos de idade sofre da doença de Addison e tem um tumor no peito que foi crescendo lentamente nos últimos anos. Fiona escreve, "Eu simplesmente não posso deixá-la agora, por favor, entenda. Se eu for embora de novo, eu tenho medo que ela morra e eu não esteja ao seu lado e não vou ter a honra de cantar para ela dormir."

Fiona adotou Janet depois que ela foi resgatada em Echo Park, em Los Angeles, com apenas 4 meses de idade. A cadela tinha uma corda em volta do pescoço e mordida em todo o rosto e orelhas. Ela provavelmente foi utilizado como cão de isca em rinhas de cães. Fiona diz que Janet é "pacifista" e ao longo de sua vida nunca latiu ou rosnou para alguém, ela é muito dócil. Ela escreve: "Eu a encontrei quando ela tinha 4 meses de idade eu tinha 21 anos, então, um adulto oficialmente -., E ela era a minha filha."

Ela acrescenta, "Janet tem sido a relação mais consistente da minha vida."

Janet tem sido companhia constante da Fione ao longo dos anos e tem estado sempre por perto. Fiona escreve: "Ela estava sob o piano, quando eu escrevi canções, latia quando eu tentei gravar qualquer coisa, e ela estava no estúdio comigo todo o tempo que eu gravei o último álbum."

Fiona disse que Janet "dormia na cama comigo, com a cabeça sobre o travesseiro, e ela aceitou meu rosto, chorando histérica em seu peito, com suas patas ao redor de mim, cada vez que eu estava de coração partido, ou espírito quebrado, ou apenas perdida, e com o passar dos anos, ela me deixou fazer o papel de seu filho, como eu adormeci, com o queixo apoiado em cima da minha cabeça. "

Quando Fiona voltou da última etapa de sua turnê na América do Norte, recentemente, houve uma grande diferença na energia de Janet e Fiona poderia sentir que seu amado cão estava morrendo. Então, ela planeja estar ao lado de sua melhor amiga e cuidar dela até o fim.
 
Fonte: publicado na página da Ong Viva Bicho, de BC/SC

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Antidepressivo natural



Eu amo cães, nenhuma novidade para quem me conhece. Gosto muito de animais, mas os mamíferos são os que me comovem mais, pois são os que melhor demonstram seus sentimentos. Alguns chegam a ser tão bonitos, fofos e peludos, que dá vontade de tocar, beijar e abraçar. Mas os cães são meus favoritos, não tenho como negar.

O que muitos não sabem, é que alguns animais atuam como antidepressivos naturais e terapeutas para os seres humanos.

Pesquisas cientificas tem demonstrado como os animais são importantes terapeutas para muitos distúrbios emocionais e problemas físicos de crianças e adultos. Podemos destacar o uso de cães e gatos usados para visitar asilos, clínicas de pessoas portadores de câncer, reabilitação de prisioneiros de penitenciárias e outras experiências bem sucedidas.

Cavalos também são ótimos terapeutas principalmente com crianças com problemas emocionais, autismo, síndrome de Down. Casos de paralisia cerebral ou seqüelas de acidentes também fazem parte desse tipo de terapia.

Alguns animais são companheiros perfeitos para idosos, ajudando-os a superarem a solidão e a dor do luto. É maravilhoso ouvir depoimentos de pessoas que afirmam que seus animais são a razão para saírem da cama de manhã, pois são pequenas vidas que dependem deles. Muitos animais são responsáveis pela saúde física e mental de seus tutores, que se obrigam a sair de casa para passeios com seus cães, o que os exercita e socializa, tanto os animais como os humanos.

Mesmo que meus cães não sejam terapeutas formados merecedores de diploma e medalha, eles são meus antidepressivos naturais. Como minha matilha é formada por autênticos vira latas, cada um com uma embalagem diferente e individual, cada um tem seu formato, tamanho e personalidade própria. E cada um tem sua especialidade. Alguns adoram ser beijados e abraçados. Outros gostam de dormir aconchegados comigo. Outros preferem brincar de pegar com os amigos e exibir seus dons atléticos. Tudo isso é terapia para mim.

Acordar de manhã e interagir com rabos balançando a espera de atenção, carinho ou comida é uma coisa que não tem preço. No meio de uma tarefa entediante ou cansativa dar uma paradinha para apreciar uma brincadeira ou travessura deles me relaxa e reanima. Chegar em casa no fim do dia e ser recebida com alegria e entusiasmo pela matilha, é algo de valor inestimável.

Enquanto trabalho no computador, estou cercada por eles, que adoram ficar em volta, acompanhando os programas na TV e me fazendo companhia. Não tem como sentir solidão.



segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Camboriú terá o primeiro centro para treinamento de cães-guia do país

Marjorie Basso  |  marjorie.basso@osoldiario.com.br

Camboriú terá o primeiro centro de treinamento de cães-guia do país. O convênio com o governo Federal para implementação do projeto será assinado nesta segunda-feira, para que a partir de janeiro do ano que vem sejam iniciadas as aulas do curso técnico, com duração de dois anos.

A meta da União é criar mais dois centros semelhantes em outras regiões. O campus do Instituto Federal Catarinense em Camboriú foi o escolhido para abrigar o centro pela região ser referência no treinamento de cães-guia. Há mais de 10 anos, a escola Helen Keller funciona em Balneário Camboriú, a única do país com treinador reconhecido internacionalmente. A escola foi mentora do projeto.

Diretor executivo da Helen Keller, Paulo Bernardes conta que as aulas serão em período integral e a intenção é formar alunos que possam difundir a técnica em outras regiões do país. Os profissionais da escola ajudarão a difundir esse conhecimento junto aos estudantes.

A escola, que já treinou quatro cães-guia, tem outros dois cachorros em treinamento. Com a implantação do centro, serão treinados 78 cães. As famílias que receberão esses animais na etapa de socialização já estão cadastradas. Antes de receber treinamento específico para atuar com deficientes visuais, os cães passam um período de em média 14 meses com famílias para aprender rotinas básicas.

Com a criação do centro em Camboriú, mais pessoas terão a oportunidade de contar com o auxílio de um cão-guia. Jair Soares, 41 anos, ficou cego depois de um acidente, e por 13 anos dependeu de bengala. Ele conta que ficou o tempo todo esperando para ter um cão-guia, mas na época os cachorros eram treinados somente na Austrália, referência neste tipo de treinamento.

Assim, a espera de Jair foi se prolongando. Há mais de três anos ele recebeu Sita, uma cadela dócil, que hoje tem quatro anos e meio. A cadela foi treinada na Helen Keller e desde então a vida de Jair mudou, ele vai a todo o lugar com ela. Já viajou para São Paulo, Brasília e até para o Piauí com Sita lhe fazendo companhia.

- A bengala é um objeto, não te protege de nada, diferente do cão-guia que consegue ver o obstáculo - explica.

Ele conta que, no início, Sita lhe pregava algumas peças como virar para o lado errado e fazer com que o dono se batesse. Mas isso mudou nos primeiros dias de convívio, assim que ela também passou a ter confiança nele. Hoje, apesar da relutância de seguranças de alguns estabelecimentos, que tentam impedi-lo de entrar com a cadela, Jair não vai a lugar algum sem Sita.

Animais passam por socialização e treinamento diárioO treinamento de um cão-guia leva quase dois anos. Fabiano Pereira é o treinador da Helen Keller. Segundo Paulo Bernardes ele é o único no país com capacitação reconhecida internacionalmente.

- São três brasileiros, um foi para a Austrália fazer o curso e não voltou, o outro se aposentou e o Fabiano é quem treina atualmente - explica.

Pereira explica que depois que nascem, os cães passam pela socialização com famílias cadastradas. Eles ficam nessas casas até a fase adulta, quando completam 14 meses. Nesse período, os animais são expostos a rotinas de passeios e convívio com as pessoas. Só depois disso é iniciada a fase de treinamentos, com duração de seis meses.

Esta etapa ocorre em ambientes naturais. O treinador anda de ônibus com os cachorros, vai à praia, atravessa avenidas movimentadas, passa por chuva e calor. Fabiano Pereira diz que é possível treinar até seis cães por vez e o treino ocorre diariamente, de segunda a sexta-feira.

Segundo Paulo Bernardes os cachorros treinados são comprados pela própria escola, que aceita doações. Podem ser treinados cães das raças Labrador e Golden Retriever, devido ao temperamento dócil e à inteligência.

Protetor
Elias Diel, 38, foi o primeiro deficiente visual da região a receber um cão-guia treinado pela escola. A labradora Winter está com ele há quatro anos e já virou membro da família. Margarida Diel, 66, mãe de Elias, conta que a cadela é mais comportada do que muita criança.

- O cão assume a postura de responsável na condução de um cego, depois de um treinamento mais afinado, ele vai reconhecer o sinal correto para atravessar, vai perceber que acima dele tem um objeto e que ele tem que proteger o cego de obstáculos, como um orelhão, por exemplo - explica o diretor executivo da escola.

Espaço inclui canil e centro de convivência para cegosO projeto do centro de treinamento no Instituto Federal Catarinense surgiu há três anos, quando a coordenadora do projeto, Márcia Santos Souza, conheceu um professor deficiente visual:

- Nas conversas com ele, pensamos em fazer o projeto. Começamos a plantar uma sementinha pequena que foi se modificando. E o governo federal comprou a ideia.

O curso formará cinco profissionais por turma. Eles contarão com uma área de 2,5 hectares e 1,8 mil metros quadrados de área construída para o trabalho com os cães. Além disso, o centro terá uma área de convivência para cegos, onde eles ficarão hospedados para manter contato com os animais. O local tem ainda canil para 48 cachorros, clínica veterinária e maternidade. O SOL DIÁRIO


domingo, 18 de novembro de 2012

Governo de Goiás publica Lei Feliciano

LEI Nº 17.767, DE 10 DE SETEMBRO DE 2012


Após São Paulo, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Alagoas, agora foi a vez do Estado de Goiás aprovar a Lei Feliciano. A esperança da proteção animal é que esta lei seja aprovada em todos os estados da Federação e, aí sim, o Brasil terá um grande avanço com relação à diminuição do sofrimento dos animais.
A Lei Feliciano, além de proibir a matança indiscriminada, instituir o cão-comunitário e estabelecer base jurídica para a implantação de políticas públicas de castração e identificação dos animais nos municípios, em convênio com o governo do Estado, também conseguiu uma coisa muito importante: a mudança de paradigma.
“Fiquei muito feliz com esta ótima notícia. Valeu a pena ter feito uma palestra na Assembleia Legislativa de Goiás para os deputados e protetores daquele estado. Fiquei muito comovido com o carinho com o qual fui recebido. Realmente conseguimos mostrar a realidade e também os novos rumos que o estado deveria tomar,” declarou o Deputado Estadual Feliciano Filho, autor da lei aprovada em SP, que originou as demais.
 “Quero parabenizar os deputados de Goiás, em especial o Deputado Mauro Rubem, os protetores independentes e as entidades de proteção animal – com grande destaque para a ARPA Brasil, na pessoa do seu fundador, Alexander Noronha,  que trabalhou incansavelmente para que essa lei fosse aprovada. Solicitei ao governador que sancionasse esta lei, pois ela trará muitos benefícios e, se aplicada de forma correta, resolverá o problema de cães e gatos de rua naquele estado. Transmiti ao governador a importância desta lei, pois a problemática dos animais não é apenas uma questão humanitária, mas de saúde pública, de meio ambiente e de respeito ao dinheiro público,” afirmou Feliciano.
Veja a Lei aprovada na íntegra:
Leia mais  http://www.felicianofilho.com.br/?p=2648

Bob, o gato londrino

A história de um gato vira-lata que salvou a vida de um homem já vendeu mais de 250 mil cópias. O livro Um gato vira-latas chamado Bob tornou-se um sucesso ao contar como o bichano salvou a vida de seu dono, o músico de rua James Bowen. E agora deve virar um filme de sucesso: o agente que fechou o acordo do filme “Marley & eu” já
está negociando a compra dos direitos autorais do livro.

Bob é um gato tigrado laranja que costuma acompanhar o dono, o músico James Bowen, em suas andanças pelo centro de Londres. Bowen é um músico de rua e ganha dinheiro tocando nas ruas, uma prática conhecida como busking. Ao final da apresentação, ele diz “Vamos, Bob, toca aqui!”, e o gato imediatamente estica a pata para fazer o cumprimento. A plateia vai ao delírio.
 
Bob não é um gato comum. Ele tem conta no Twitter, com mais de 12 mil seguidores, sua própria página no Facebook e até um grupo de admiradores, o Gatos de Rua, que lhe manda fotos, mensagens e presentes. Sem contar seu próprio best-seller, traduzido para 18 línguas.
O livro escrito por James Bowen, Um gato chamado Bob, é uma crônica de como ele, um músico de 33 anos que já morou na rua e foi viciado em heroína, deu uma virada na vida com a ajuda do gato. O livro já rendeu cerca de R$ 105 mil ao músico – mas a expectativa é que esse número deve saltar quando o acordo com a produtora de Hollywood for fechado. A agente literária Mary Panchos, que descobriu James e Bob pedindo dinheiro na rua, foi quem fechou o acordo para que o livro Marley & eu (sobre a história do “pior cachorro do mundo”) se transformasse no filme com Jennifer Anniston e Owen Wilson, que faturou mais de US$ 110 milhões nas bilheterias.

Há pouco mais de cinco anos, Bowen estava tentando se recuperar do vício da heroína quando encontrou Bob. O gato estava faminto e bem machucado, abandonado em uma escadaria num bloco de apartamentos de um conjunto habitacional no norte de Londres. “Eu estava se escondendo num canto, todo machucado, coitadinho”, ele contou ao jornal britânico Daily Mail. Ele perguntou pela vizinhança, mas não achou o dono. Ele limpou sua ferida, comprou remédios (que lhe custaram mais do que um dia tocando na rua). “Era o último dinheiro que eu tinha, mas eu achei que tinha de ajudar o Bob. Sempre gostei de gatos”, disse.

Quando o bicho melhorou, ele tentou soltá-lo. “Achei que era um gato de rua”, lembra. Mas Bob não ia embora. “Eu saía de manhã para ir tocar e ele me seguia pela rua, até onde podia. Quando eu voltava, ele estava me esperando. Até que um dia ele me seguiu e entrou no ônibus comigo!”.
Depois disso, James Bowen comprou uma coleirinha para o gato e passou a levá-lo. O gato subia no seu ombro durante as viagens em transporte público. “Ele é um gênio”, brinca o dono. Logo no primeiro dia, enquanto ainda estava abrindo o case do violão, as pessoas começaram a deixar moedas. No final do dia, ele tinha quase o triplo de um dia normal. Com o tempo, as pessoas começaram a se acostumar a ver o músico e o gato juntos e passaram a trazer brinquedos e comida para Bob. Até roupinhas. “Alguém deu de presente um cachecol púrpura. Depois disso muita gente queria dar um cachecol para o Bob. Hoje ele tem mais de 20 cachecóis de lã, blusinhas e até cobertores. É incrível”, diz o dono. No primeiro Natal que passaram juntos, uma mulher deu ao gato uma meia de natal cheia de presentes e James comprou até uma arvorezinha de Natal. Bob ficou deitado o tempo todo sob a árvore.
 Por duas vezes, ele pensou ter perdido o companheiro. Uma vez, o gato saiu correndo quando um homem fantasiado o assustou. E outra vez, ele foi perseguido por um cachorro. “Eu fiquei apavorado, me senti muito culpado por não ter tomado conta dele como deveria”, lembra James. Mas Bob sempre voltava para ele.

A maior surpresa, porém, foi quando a agente literária o abordou na rua. “Ele me perguntou se que queria contar minha história em livro. Logo tínhamos um contrato e seis meses depois, o livro estava nas lojas. Foi lançado no meu aniversário e foi o melhor presente da minha vida!”.

O livro ficou em primeiro no Reino Unido durante seis meses e continua na lista dos Best-sellers. Um segundo volume já está programado para contar o que a amizade de Bob ensinou ao músico. Com o dinheiro, ele pagou dívidas, contratou um plano de saúde para Bob e uma passagem para que ele possa visitar a mãe na Austrália – com quem brigou há muitos anos. “Eu devo tudo ao Bob”, diz James. “Pela primeira vez, eu senti que tinha uma família. E isso me deu determinação para ter uma vida melhor. Nós estamos seguindo nessa jornada juntos. E que jornada!”

Sobre o filme, as pessoas já começaram a perguntaram quem ele gostaria de ver fazendo seu papel no cinema. “Johnny Depp”, diz ele, “mas ele está um pouco velho, né não?” E Bob. “Nossa, não sei. Ele é o gato mais famoso que existe!”

Por enquanto, os dois vão continuar tocando nas ruas, mas somente duas vezes por semana. “Eu gosto muito de tocar na rua. E Bob adora vir comigo. Para as pessoas, eu nunca digo que sou o dono dele. Somos parceiros, isso sim.”
Fonte:Época
 
 
 

Sonya, gata russa adota bebês ouriços

Não há substituto para o amor de uma mãe, como prova
esta gata que decidiu adotar filhotes de ouriço que ficaram órfãos.
Sonya, a gata russa, deu à luz recentemente a um filhote e com leite de sobra, ela rapidamente adotou os quatro bebês ouriços em sua família.


Ela trata os ouriços da mesma forma que trata seu próprio filhote, deixando que eles mamen à vontade e se aconcheguem na mãe adotiva para tirar uma soneca.

Já é uma prática normal deixar que bebês abandonados ou órfãos sejam colocados próximos de uma mãe da mesma espécie – mas há casos em que uma mãe da mesma espécie não está disponível.

Há casos de gatos que adotaram coelhos, esquilos e até cães, como aconteceu com uma gata chamada Smaigel, na Jordania. Entre os cães é bastante comum, com algumas cadelas adotando até leões e tigres. E há um caso que ficou famoso no Zoológico da Tailândia, em que a tigresa Sai Mai adotou uma ninhada de porquinhos.

Como o leite dos mamíferos é bastante similar, os veterinários acreditam que é uma opção melhor do que preparar uma mistura especial e tentar alimentar os filhotes com mamadeira. Entre os animais, aqueles que conseguem mamar nas mães contam com uma taxa muito menor de rejeição mais tarde.
Veja o video :

http://www.youtube.com/watch?v=lXbh-ZDmyWs
 

sábado, 17 de novembro de 2012

ISTAMBUL - UM EXEMPLO

Em Istambul também tem faltado casas para abrigar a todos os seus animais, também há abandono. Muitos gatos e cães. Recentemente estas instalações passaram a ser encontradas em diferentes pontos da cidade, projetadas especificamente para fornecer alimentos e água frescos para possam viver ao menos sem passar sede e fome, ficando dis
poníveis 24 horas por dia. Claro que deve ter algum tipo de controle sanitário por trás considerando roedores e outros que poderiam causar problemas à saúde pública. E não é só isto.

Desde 2004, a lei de direitos animais na Turquia, determina que a "cidade" se responsabilize ainda plea vacinação destes animais cães contra a raiva, ainda, são esterilizados / castrados e em seguida liberados novamente na comunidade onde eles estão sendo cuidados por moradores. Então, há animais de rua nesta cidade, porém vivendo com saúde. Uma vez que eles são esterilizados eles não podem se reproduzir. Assim, os seus números estão realmente diminuindo e à medida que a população envelhece começa a estabilizar a população e diminuindo o número de animais em abandono nas ruas. Sim, também há campanhas de adoções, e outras medidas!

Fonte: istanbulcatz.blogspot.com
 
 

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Paolla Oliveira e a campanha OBA! pelos animais

Paolla Oliveira estrela campanha criada pela DBS para a OBA! pelos animais

5 de outubro de 2012
O Dia Mundial dos Animais e o Dia Nacional de Adotar um Animal, comemorados nesta quinta, 4 de outubro, tiveram reforço especial de Paolla Oliveira para chamar a atenção aos patudos abandonados: a atriz estrelou campanha para a Organização Bem-Animal (OBA!), de Florianópolis, incentivando a adoção de cães e gatos.
A campanha teve início com anúncio publicado em jornal, terá versão para busdoor circulando em ônibus da Grande Florianópolis e ainda será veiculada em rádio, com locução feita pela própria Paolla. “Além de chamar a atenção para causa, a campanha é super importante porque mostra que, assim como a Paolla, qualquer pessoa pode sim fazer um pouquinho que está a seu alcance para melhorar a situação da comunidade em que vive”, defende Ana Lúcia Martendal, fundadora e diretora da OBA!
A campanha está sendo apoiada pela Publicar, Ação Fixa, Tumdum e foi criada pela DBS Multicriação.
A Organização Bem-Animal (OBA!) atua há cinco anos na Grande Florianópolis. Tem dois projetos principais: a Cão Terapia, em que voluntários passam as tardes de sábado dando atenção aos animais do Canil Municipal da Capital, auxiliando em sua socialização, preparação para adoção e na adoção em si, e o Mutirão Mata-Fome, que leva medicamentos, ração, atendimento veterinário a cães e gatos sob tutela de famílias carentes. A OBA! tem como foco promover o respeito a todas as formas de vida através de ações de conscientização e controle populacional de animais domésticos da Grande Florianópolis.
Mais informações oba@obafloripa.org ou www.obafloripa.org.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Deputada Ana Paula defende políticas públicas


Florianópolis, 13/11/2012 - “Em qualquer circunstância, a sociedade deve proteger a vida, evitar toda forma de maltrato e sofrimento aos outros seres e buscar exemplos de civilidade em nosso mundo contemporâneo”. Com estas palavras, a deputada Ana Paula (PT) iniciou seu pronunciamento na sessão desta terça-feira (13) da Assembleia Legislativa para destacar uma das bandeiras do seu mandato: o combate a toda forma de violência, inclusive contra os animais.
A parlamentar elogiou o trabalho que tem sido realizado no estado por entidades que trabalham pela proteção aos animais: “Tais movimentos voluntários são imprescindíveis”, disse ela. “Acompanhamos a organização, mobilização e defesa das ONGs Aprablu, de Blumenau, Alma Bicho, de Pomerode, Viva Bicho, de Balneário Camboriú e Ecosul, de Florianópolis. Todas estas organizações sobrevivem de doações de associados e de venda de produtos voltados ao bem estar dos animais de estimação”.
A atuação dessas entidades, na opinião da deputada, é fundamental para uma mudança na cultura da violência. “os exemplos de crueldade são os mais diversos: desde cães e gatos abandonados por seus donos em época de final de ano, passando por aves e peixes retirados de seu habitat natural para serem comercializados clandestinamente e muitas outras formas de crueldade”.
“Violência não é diversão”, disse Ana Paula, ao lembrar de alguns costumes, ainda incentivados em algumas comunidades catarinenses, que insistem em práticas que causam dor e sofrimento aos animais. “Lamentamos quando vemos animais explorados de forma impiedosa. Desejamos que toda esta cruel realidade seja alterada”. Segundo ela, a banalização de práticas cruéis “repercute no aumento da violência dentro de nossas casas, no seio de nossas famílias, contra mulheres, crianças e aos diferentes de nós”.
Por fim, a deputada defendeu a necessidade da ampliação do debate e de leis específicas no cuidado e proteção animal. Ela é autora do projeto de lei que prevê a castração de animais. “Necessitamos de centros de controle de zoonoses, de programas de castração de animais de rua sem sofrimento, essencial para controlar sua proliferação”, disse Ana Paula. Também é de autoria da deputada o projeto de lei que proíbe a realização das chamadas “Puxadas de Cavalo”, em Santa Catarina. Este projeto ainda tramita nas comissões técnicas do Parlamento.
      Ao encerrar seu pronunciamento, Ana Paula declarou:
     - Somente através da ética e do respeito às demais formas de vida é que será possível propiciar um futuro com desenvolvimento pleno, focado no crescimento sustentável, na convivência sem violência e nas transformações que a nossa sociedade tanto anseia.

Assessoria de Imprensa
Mandato Deputada Ana Paula Lima (PT)

Feira de adoção GALEGÃO


Os perigos da venda de ração a granel

As rações vendidas à granel, em sacos abertos ou outros recipientes que mantenham o produto em contato com o ar e que permitam seu manuseio podem ser facilmente contaminadas por fungos presentes no ambiente. Esses agentes colonizam a ração, especialmente quando a umidade e a temperatura são favoráveis, se multiplicam e produzem micotoxinas.
As micotoxinas, quando ingeridas pelo animal, causam intoxicação que pode variar de aguda a crônica, dependendo do tipo e dos níveis ingeridos, bem como da idade e outros fatores inerentes ao animal.
Os sinais clínicos podem se manifestar de várias maneiras, como diminuição do apetite, diarreia, vômitos e hemorragias, assim como hepatotoxicidade e nefrotoxicidade. As micotoxinas também possuem efeito carcinogênico.
Além do risco da contaminação causada pelos fungos, o contato com o ar e com a luz resulta ainda na perda de nutrientes da ração. A venda a granel ocasiona também a perda de controle sobre a data de validade do produto. Dessa forma, recomenda-se que as rações sejam sempre comercializadas em suas embalagens originais, lacradas, livres do manuseio e do contato com o ar, distantes da umidade e poeira. Assim, será possível evitar contaminações por fungos, perda de nutrientes e manter o controle sobre os prazos de validade.
Fonte: CRMV-SP

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

14ª Cãominhada de Blumenau

Foi realizada no domingo 11/11/12 mais uma edição da Cãominhada de Blumenau.
Houveram mais de 1300 inscrições de animais e a presença do sol garantiu um público alegre e divertido, entre caninos e humanos.

A APRABLU esteve presente com sua barraca de venda de produtos, venda de rifa e pizza solidária.
Como sempre, muitos amigos vieram nos cumprimentar, entre os quais familias que adotaram cães conosco. Nas fotos baixo, Halime e sua Nina, além da Patrica e sua Mel, todas assiduas participantes do evento.
Além disso, recebemos diversas doações, entre ração, potes de alimentação, produtos de higiene animal, roupinhas, coleiras e contribuições financeiras.
E já no final do evento, foram sorteados diversos brindes oferecidos pelos colaboradores, e os ganhadores dos sacos de ração da Three Dogs doaram seus prêmios para a Aprablu, num gesto generoso.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Controle de animais por chip em Camboriu/SC

09/11/2012 | N° 12724
PROTEÇÃO
Chip vai controlar superpopulação de animais
São 30 mil cães e gatos em Camboriú, cerca de um para cada dois habitantes
CAMBORIÚ - Um chip instalado sob a pele servirá como carteira de identidade para cães e gatos. Cadastrados e identificados, eles terão uma proteção a mais contra o abandono, problema recorrente na cidade que tem mais de 30 mil animais praticamente um para cada dois habitantes.

Veterinários efetivos foram contratados pelo município e um trailer está sendo equipado para o serviço. Os procedimentos gratuitos também incluem esterilização e castração.

O projeto, que tem previsão de iniciar em janeiro, vai passar por todos os bairros da cidade e deve se estender a filhotes e animais adultos, abandonados ou não.

A ideia é evitar que cães e gatos sejam transmissores de doenças e vítimas ou causadores de acidentes.Semanalmente, pelo menos três avisos de animais atropelados chegam à Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente de Camboriú.

– Temos muito problema com animais acidentados e esse é um dos principais motivos para trabalharmos com a posse consciente – diz o secretário, Márcio Rosa.

Além dos cães e gatos que vivem na rua, há casos em que o animal, mesmo tendo um dono, tem liberdade para circular, o que o expõe a riscos. Com o chip, os bichos soltos poderão ser identificados através de um cadastro, e os donos, responsabilizados.

A exigência de que todos os animais recebam o chip e a definição de penalidades para quem se negar ao procedimento dependerá da aprovação de lei municipal, que deve ocorrer nos próximos meses.

Hoje, a comprovação do abandono pode acarretar ao dono um processo por maus-tratos.

A expectativa é que o projeto custe de R$ 150 a 200 mil ao ano para o município de Camboriú – um valor que, na avaliação do secretário, reverterá na contenção da população animal.

– Em dois anos de trabalho, poderemos ter bons resultados – acredita Rosa.