A Universidade do Vale do Itajaí (Univali) e a
Associação Pequenos Doutores iniciam no curso de Fisioterapia, a
terapia assistida por animais (TAA). Pacientes da neuropediatria
e da ortopedia (que passaram por amputação), participarão de atividades
terapêuticas propostas por profissionais qualificados que terão cães
como auxiliares em tratamentos psicológicos e de fisioterapia.
A iniciativa ainda está no começo e conta com dois cães, Tuca e Cacau. O
projeto pretende trazer novos voluntários e seus cães para ampliação do
trabalho. Hoje, dia 20, às 19h, na sala 203, do Bloco F5, do Campus
Itajaí, será feita uma palestra para apresentar o projeto aos
interessados que quiserem atuar como voluntários na Pequenos Doutores.
Quem quiser participar deve se inscrever pelo e-mail
contato@pequenosdoutores.com.br .
De acordo com Maria Paula
Mellito da Silveira, bióloga e diretora da associação, o trabalho
baseia-se em pesquisas científicas que comprovam que o contato direto
com os animais melhora significativamente a qualidade de vida dos
pacientes, havendo cura mais rápida, melhora nos índices de problemas
psicológicos e diminuição de estresse e do tempo de hospitalização.
“O simples movimento de escovar o cachorro e aplicar pressão na mão
para firmar a escova, já faz parte da fisioterapia. As pessoas fazem o
exercício sem perceberem, e de maneira mais lúdica”, exemplifica Maria
Paula.
PARA SER VOLUNTÁRIO
A Associação
Pequenos Doutores conta com apoio de um adestrador e de um veterinário.
Antes do contato com os pacientes os “cães voluntários” passam por um
rigoroso controle de saúde e avaliação de comportamento.
“Um
cão que interage melhor com crianças do que com idosos só será levado a
interagir com criança, e vice-versa”, aponta à diretora. Alguns testes
são conduzidos pelos adestradores para avaliar temperamento e conduta do
cachorro. A cada três meses os animais também tem que passar por
avaliação veterinária. “Não queremos levar riscos, só benefícios”,
ressalta.
DESCOBRINDO OS " PEQUENOS DOUTORES"
Cacau, uma
das “doutoras” do projeto, foi encontrada magra e abandonada em um
sítio, em outubro do ano passado. A vira-lata com mistura de labrador
foi resgatada, levada ao veterinário e adotada pela bióloga Ariana
Weber, integrante da Pequenos Doutores.
“A Cacau é muito
dócil, quer atenção e gosta das pessoas. Ela tem o perfil ideal para
participar da terapia”, relata a dona. Segundo ela, cães de todas as
raças podem auxiliar as terapias, desde que se conheça seu temperamento e
tenha donos comprometidos e responsáveis para acompanhar os processos.
Tuca, a outra “terapeuta”, também tem o temperamento dócil. Ela veio de
São Paulo, de um dos canis mais renomados da raça labrador no Brasil.
Antes de ser trazida para a Pequenos Doutores e morar com Maria Paula,
Tuca foi escolhida por uma adestradora experiente, que trabalha com
Terapia Assistida por Animais (TAA), e a preparou por 45 dias para o
trabalho com os pacientes.
Mais
informações: (47)3341-7951, laboratório de fisiologia | (47)9967-9862,
com Maria Paula Mellito da Silveira, professora da Univali e diretora da
Associação Pequenos Doutores.
Crédito fotos: Nicolle Lira
Ana Paula Bazi
Assessoria de Comunicação e Marketing Institucional
Telefone: (47) 3341-7553 - ramal 7851
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