Essa semana
fiz uma postagem em meu facebook sobre uma estripulia que um dos caninos sob
minha guarda aprontou, que acabou provocando uma reação inesperada de outra
pessoa. Quem me conhece sabe de minha paixão e que uso a rede social para
divulgar a causa que defendo, ou seja, a garantia dos direitos dos animais.
Pois esse cidadão, como muitos outros que parecem viver ainda no século
passado, se aborreceu com essa postagem e sugeriu que eu fosse cuidar de
crianças em vez de cães.
Esse
discurso batido e antiquado cansa, mas infelizmente ainda é bastante usado para
criticar os defensores e protetores de animais.
Pessoas são
movidas por diferentes paixões. Alguns tem em sua religião sua paixão; outros
tem paixão por seu time de futebol; há aqueles que idolatram cantores e astros
da música; outros são apaixonados por seu trabalho; outros ainda tem na
política sua razão de viver. Muitas dessas paixões eu não curto, mas respeito,
desde que não ofendam o direito de outras pessoas pensarem diferente.
Respeito e
admiro os militantes de várias causas sociais, principalmente as que envolvem
parcelas da população discriminadas e desprotegidas pela sociedade. Pessoas que
trabalham com idosos carentes, crianças em abrigos e hospitais, dependentes
químicos, são pessoas evoluídas e com um nível de desprendimento fora do comum.
Só que essa
não é minha praia, assim como cuidar de animais não é a praia de muita gente.
Em nosso
país poucas são as cidades que tem projetos eficazes para o bem estar animal,
assim como não existe SUS para animais. Empresas que ajudam entidades de
proteção animal não podem abater suas doações do imposto de renda, o que também
desestimula esse tipo de ação.
Quando o
governo não atende determinada necessidade, é a sociedade que se organiza para
amenizar essa demanda. Por isso na maioria das cidades existem as entidades não
governamentais de proteção ao animais, compostas por pessoas que tem paixão por
animais e fazem isso com desprendimento e comprometimento enormes.
É difícil
explicar de onde vem essa paixão, mas para a maioria de nós, já nascemos com
ela. O sofrimento dos animais nos sensibiliza e nos move a agir em favor deles.
Por isso,
peço aqueles que não curtem nossa paixão pela causa, que pelo menos nos
respeitem, e se não puderem ajudar, então não atrapalhem.
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