Fonte de afeto e proteção, os bichos são motivo até para abrir mão de um abrigo
Pretinha monta guarda ao lado de Riberto - Foto: Alexandre Carvalho/ Fotoarena |
O alcoolismo fez Riberto Roque, 43, perder tudo: emprego, família e uma vida confortável. Hoje, passa os dias no Largo do Paissandu, no Centro da capital paulista, sem ocupação, sem destino, sem perspectivas. Sem nada, mas com uma companheira parceira, amiga, fiel: a cadela Pretinha. “Ela só dorme do meu lado, encostadinha. Se eu estiver dormindo e alguém ameaçar chegar perto, já começa a latir. Meu sentimento por ela é de pai para filho. Eu a chamo de filha”, conta o morador de rua.
Os latidos deram o aviso: tem ladrão!Já David da Silva, 46, lembra do dia em que sua cadela Juliana o ajudou a recuperar seu carrinho de feira, no qual carrega seus poucos pertences, como um par de sapatos e peças de roupa. No meio da noite, alguém levou tudo. “Eu estava dormindo e ela começou a latir para me acordar. Fui atrás e recuperei meu carrinho”, diz o morador de rua.
Leandro e sua companheira Luana Billy Foto: Alexandre Carvalho/ Fotoarena |
Matéria publicada no portal Brturbo - Leia mais
Nenhum comentário:
Postar um comentário